Perguntas passavam por sua cabeça, e não encontravam a resposta. Tudo estava muito confuso, parecia muito perfeito, porem incompreensível ao mesmo tempo.
Eles ficaram um bom tempo, sentado numa grama, ao meio de um belo parque, tentando entender o que se passara. Sera que ela tava com medo de algo? Mas se tivesse, por que viria até aqui? E aquele beijo...era muito sincero...ou não?
Tinha sido um beijo tão bom, que fez ele esquecer das palavras do momento anterior; tornando assim o momento mais confuso. E passaram o resto da tarde ali.
Ao chegar da noite o silencio demonstrava que a situação da tarde continuava; e que a resposta não havia chegado. A sensação de que nada daquilo havia acontecido estava presente, eles preferiam que continuasse assim.
A cena do beijo continuava a passar por seus pensamentos a todo momento; junto com as lagrimas da tristeza de não ter conseguido o seu propósito.
Que dor interminável esta... parece que nunca vai ter um fim - dizia o dono do coração. E continou dizendo.
Este é o amor? Só causa dor na gente; minha vida era tão tranquila quando não pensava nessas coisas.
Olha agora, fiz tudo pra conquistar a minha amada, fiz de tudo..me entreguei e não ganhei nada. O amor é ilusão, tudo uma ilusão.
O coração ouvia tudo quieto, no seu cantinho. Ouvia também o choro do seu dono. Tudo em silencio.
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
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